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À BEIRA DO RIO CEIRA

Blogue iniciado pela autora, Clarisse Barata Sanches, a exímia poetisa de Góis, falecida a 25 de dezembro de 2018. Que permaneça intacto em sua homenagem.

À BEIRA DO RIO CEIRA

Blogue iniciado pela autora, Clarisse Barata Sanches, a exímia poetisa de Góis, falecida a 25 de dezembro de 2018. Que permaneça intacto em sua homenagem.

Homenagem póstuma

27.12.18, canticosdabeira
Clarisse Barata das Neves Sanches faleceu no dia 25 de dezembro de 2018. As cerimónias fúnebres realizaram-se no dia 27 (precisamente hoje). Por ser grande amiga da D. Clarisse Sanches, que me tratava de "boa amiga" e cuja correspondência era assídua em anos anteriores à debilitação da sua saúde; Por conhecer a grande obra literária desta amiga que fui ao encontro, na sua casa de Góis a 23/05/2017, portanto, há um ano e sete meses; Para que a família saiba da nossa amizade ao (...)

CARTAS PARA O CÉU

18.07.12, canticosdabeira
À BEIRA DO RIO CEIRA 4º LIVRO        Poesias Cartas para o Céu Clarisse Barata Sanches     DEDICATÓRIA    Minha mãe não sei fazer Um Poema para ti Que pudesse merecer O grande amor que perdi! A saudade é tão intensa Que sinto a tua presença Dentro do meu coração. Dormes em paz na jazida, Mas a alma, mãe querida Tem a Deus na sua mão! Clarisse Barata Sanches CBS   Logo que Deus te levou Sem atalhos para o Céu, Se o meu sorriso apagou, Mais uma estrela acendeu!...   Aní (...)

Obras da Autora

18.07.12, canticosdabeira
ALGUMAS OBRAS LITERÁRIAS DA AUTORA: Cantei ao Céu e à Terra 1983   Poesias Gracita Flor da Saudade 1985   Poesia e Memória Luz no Presépio 1989   Poesias -Teatro Quadras do meu Outono 1989   Poesias Hinos da Tarde 1994   Poesias Arca de Lembranças 1997   Poesias - Memórias Cartas para o Céu 1998   Poesias   Capa, contra-capa, rosto e composição gráfica de Aníbal Nobre

PARA MINHA MÃE

18.07.12, canticosdabeira
NOTA     Ao escrever este livrinho de poemas dedicado a minha saudosa mãe, ocorreu-me juntar algumas lindíssimas e conceituosas quadras  (todas elas distinguidas) de ilustres Poetas portugueses que também elas - honraram e homenagearam o doce de MÃE   Clarissse Barata Sanches

A PRIMEIRA CARTA

18.07.12, canticosdabeira
A  PRIMEIRA CARTA    As cartas que te escrevo, minha mãe, São tristes, muito tristes e saudosas. Que Deus queira, mal cheguem ao além, Perfumá-las quais fossem lindas rosas!   Desejo que no Céu te encontres bem, Rodeada p'las almas mais bondosas; E que esperes por mim, porque também Anseio pela Paz de que já gozas.   Nas cartas vão abraços e carinhos; E dá, por mim, lembranças e beijinhos Ao Augusto e à Graça que ai estão.   E em cada, num Amor sem ter medida, (...)

DOR SEM MEDIDA

17.07.12, canticosdabeira
      Ser mãe tal grandeça alcança        Que até Deus supremo Bem,        Quis ser no mundo criança        E ter uma Mãe também.                               (Dimas Lopes de Almeida)                                                 DOR SEM MEDIDA                                               Ai mãe não sei dizer-te o que senti        (...)

TRISTEZA

17.07.12, canticosdabeira
                   Não digo o nome da minha                    Fonte de amor e de fé:                     Chamo-lhe "doce velhinha"                     E ninguém sabe quem é.                      (Francisco Henriques)                             MEU, DEUS, TRISTEZA     Meu Deus, que tristeza! Que casa vazia! Parece que nela não mora ninguém! Levaste-me (...)

ESTÁTUA LINDA

17.07.12, canticosdabeira
         Em criança fui Messias,        Mas não nasci em Belém.         Nascia todos os dias         Nos olhos de minha Mãe!               (Helena Luisa Coentro)                               ESTÁTUA LINDA     Pensei que não podia ver-te assim Qual estátua de mármore, gelada!... Mas não! A minha rosa desmaiada, Estava linda, linda até ao fim!   Quando a morte chegou,um querubim Consigo te (...)

OS CINCO RETRATOS

17.07.12, canticosdabeira
                Para mim o maior bem                    É ter Mãe. E bom seria                    Que, em vez de um Dia da Mãe.                    Houvesse Mãe dia-e dia.                      (Manuel Abrantes)                                                 CINCO RETRATOS   No quarto onde dormi sempre contigo, Já não esperas nunca que eu (...)

EMIGRANTES

17.07.12, canticosdabeira
                     Mar ondulado és qual Mãe                           Cujo beijo fortalece!                           Só que a onda vai e vem...                           E a Mãe beija e...permanece!                                         (Cacilda Celso)                                               (...)