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À BEIRA DO RIO CEIRA

Blogue iniciado pela autora, Clarisse Barata Sanches, a exímia poetisa de Góis, falecida a 25 de dezembro de 2018. Que permaneça intacto em sua homenagem.

À BEIRA DO RIO CEIRA

Blogue iniciado pela autora, Clarisse Barata Sanches, a exímia poetisa de Góis, falecida a 25 de dezembro de 2018. Que permaneça intacto em sua homenagem.

À BEIRA DO RIO CEIRA

04.12.09, canticosdabeira
CANTAR-TE MINHA TERRA, QUEM NÃO HÁ-DE?                      Não conheço, de verdade,                           Terra mais linda que Góis.                                                                                       Quem se vai, sente Saudade           (...)

UM NATAL DE ROSAS BRANCAS

04.12.09, canticosdabeira
MURMÚRIOS DO CEIRA   II   UM NATAL DE ROSAS BRANCAS                                                                                             O perfume da rosa vem do jardim de Deus   Certa manhã de um Domingo Natalício, alguém seguia um rapazinho que aparentava uns nove anos de idade. Menino franzino e triste que, calcorreando as ruas duma cidade do centro do País-ainda adormecida- andava (...)

PRECIOSA DA VÁRZEA

23.11.09, canticosdabeira
MURMÚRIOS DO CEIRA III PRECIOSA DA VÁRZEA                                    As grandes dificuldades do passado, vividas com honradez, são exemplos para o futuro, C.B.S. A Preciosa, por ficar sem pai aos treze anos de idade, vivia com a mãe e dois irmãos mais velhos, na Várzea de Góis. Nascera mesmo ali junto ao Adro da Igreja, decorado de arvoredos.   Por (...)

UMA FLOR E UM BEIJO

17.11.09, canticosdabeira
MURMÚRIOS DO CEIRA IV   UMA FLOR E UM BEIJO A ternura de uma criança tem sabor a mel. no coração do velhinho. C.B.S.    Eis o teor de uma carta que considero deveras interessante, que recebi há dias da Maria Celina e que ouso dar a conhecer aos amáveis leitores:   Boa Amiga   Como sabes não sou artista, mas seduziram-me sempre as cores, e, por isso, há dias, apeteceu-me pintar um quadro de amor.   Quando era mais nova cheguei a pintar a Natureza em festa, vasos de flores, (...)

TRADIÇÕES DA BEIRA

05.11.09, canticosdabeira
MURMÚRIOS DO CEIRA V TRADIÇÕES DA BEIRA   A Terceira Idade é um livro de ensinamentos que a mocidade deveria ler, cuidar e ter de perto. C.B.S.                                      O Sr. José Augusto, apenas ficara viúvo em terras da Beira – região de Coimbra – teve de ir viver para casa de sua filha que residia em Aljezur, onde havia casado com um comerciante daquela localidade do Algarve, Custou-lhe bastante ter de deixar a sua casa, as (...)

O MEU PRIMEIRO DIA DE AULAS

03.11.09, canticosdabeira
 MURMÚRIOS DO CEIRA VI   O MEU PRIMEIRO DIA DE AULAS   O bom professor também precisa do bom aluno. C.B.S.                  Já lá vão algumas décadas que numa manhã radiosa de sol, em que o calendário indicava 7 de Outubro, preparava-me para dar entrada na Escola Primária. Acompanhou-me a nossa serviçal Alzira que Deus lá tem; uma jovem de 21 anos que me viu chorar desde que (...)

AMOR SEM FRONTEIRAS

23.10.09, canticosdabeira
MURMÚRIOS DO CEIRA VII AMOR SEM FRONTEIRAS                                           Olhos vendados para o mundo, abrir-se-ão no Céu, diante de um sol diamantino, feito por Deus. C.B.S.   Maria Clara estudava em Aveiro, estando hospedada em casa de um casal amigo de seus pais, abastados agricultores, a viverem numa aldeia do concelho de Águeda. Percebendo a mãe, a D. Carolina, que ela tinha uma certa inclinação para os estudos, um dia (...)

ENLEVOS DE AMOR

14.10.09, canticosdabeira
MURMÚRIOS DO CEIRA   VIII     ENLEVOS DE AMOR     Um bom livro educa e civiliza qualquer pessoa. C.B.S.   Nos subúrbios duma pequena vila beiroa, habitava na bonita vivenda “Margarida”o senhor José Martins Gouveia, de 75 anos de idade, acompanhado apenas da sua antiga empregada Elvira que, por ser muito dedicada ao seu amo, nunca o quis deixar só.   Quando, há cerca de 15 anos, a D. Margarida Gouveia faleceu, esta, pressentindo o seu fim, pediu à Elvira, (que nunca se (...)

O ZÉ PEQUENO

12.10.09, canticosdabeira
MURMÚRIOS DO CEIRA   IX   O ZÉ PEQUENO   Ninguém será pequeno no mundo, se desejar ser grande. C.B.S.   Chamavam-lhe o Zé Pequeno, mas o seu verdadeiro nome era José Francisco da Silva Fernandes E morava na aldeia de Folgoselha, pertencente a um concelho da Beira Alta.   Sendo o mais novo de três irmãos e de estatura baixa, viveu sempre numa terra pouco povoada, com difíceis meios de comunicação rodoviária e sem uma Escola de Instrução Primária. Os seus irmãos, (...)

A ÚLTIMA CARTA DA MÃE

08.10.09, canticosdabeira
MURMÚRIOS DO CEIRA   X   A ÚLTIMA CARTA DA MÃE   Cuidar dos seus pais, é estar já a cuidar de si. C.B.S.   Há muitos anos que a “tia” Rita Manuela não recebia notícias do Canadá. No entanto, escrevia várias vezes por ano ao seu único filho que ali vivia sem se lembrar da mãe que o dera à luz e o havia criado até aos dezoito anos, à custa de muitas canseiras e sacrifícios. A “tia” Rita Manuela era solteira e tivera aquele filho de um mariola qualquer que a (...)